Data centers e sustentabilidade: o desafio de crescer com responsabilidade no setor de IA
Digital Realty aumenta sua infraestrutura para suportar o crescimento da IA, focando em sustentabilidade. A empresa busca reduzir emissões com energia renovável, melhorias no resfriamento e colaboração entre equipes para equilibrar demanda e meio ambiente.
Os data centers têm papel central no avanço da inteligência artificial, mas crescem em um cenário que exige respeito ao meio ambiente. Você sabe como equilibrar essas demandas em seu negócio?
O impacto energético dos data centers e o crescimento da IA
Data centers consomem muita energia por conta dos equipamentos necessários para a inteligência artificial (IA). Em 2024, esses centros vão usar cerca de 1,5% de toda a eletricidade mundial. Esse número pode dobrar até 2030, semelhante ao consumo anual do Japão.
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Além da energia, os sistemas de resfriamento precisam de muita água — até 5 milhões de galões por dia em um único local. Isso equivale ao consumo de milhares de casas. Com a expansão da IA, essa demanda só aumenta.
Por isso, empresas que gerenciam esses espaços investem em energia renovável e técnicas para usar menos água. Tornar esses espaços mais eficientes ajuda o meio ambiente e mantém o avanço da tecnologia de IA.
Estratégias de sustentabilidade na construção e operação
As equipes de sustentabilidade, engenharia e design trabalham juntas para tornar a construção e operação dos data centers mais verdes. Elas focam em usar energia renovável e tecnologias eficientes. Por exemplo, a troca de geradores a diesel por combustíveis renováveis já acontece em parte da frota.
Na construção, é importante escolher materiais que causem menos impacto ambiental. Isso inclui analisar tudo, desde extração até descarte dos componentes. A busca por reduzir as emissões influencia cada etapa do projeto.
Durante a operação, a gestão eficiente da energia e da água é essencial. Há sistemas que usam inteligência artificial para detectar vazamentos ou filtros entupidos, economizando recursos e evitando desperdícios.
Além disso, os novos projetos já são pensados para usar resfriamento por líquido, que é mais eficiente e ocupa menos espaço. Esse tipo de estratégia ajuda a controlar a temperatura dos equipamentos de forma sustentável.
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Essa colaboração constante entre áreas permite que os data centers acompanhem a demanda crescente de IA sem abrir mão da responsabilidade ambiental. A sustentabilidade está no coração de cada decisão, seja na obra ou na operação diária.
Redução das emissões e uso de energias renováveis
A redução das emissões nos data centers começa com a escolha da energia usada. Muitas empresas estão investindo em energia renovável, como solar e eólica, para alimentar seus equipamentos. Isso ajuda a diminuir a pegada de carbono e o impacto ambiental.
Além da energia limpa, a troca de combustíveis fósseis por alternativas renováveis nas operações também é importante. Por exemplo, o uso de óleo vegetal hidrotratado, similar ao diesel, já está em prática para alguns geradores.
Para diminuir as emissões indiretas, as equipes trabalham com fornecedores para especificar materiais mais sustentáveis, reduzindo a emissão de carbono na cadeia de suprimentos. Essa ação traz impacto positivo a longo prazo.
Também é essencial modernizar os sistemas de resfriamento para usar menos energia e água. Novas tecnologias, como o resfriamento líquido direto nos chips, tornam as operações ainda mais eficientes.
O uso de inteligência artificial ajuda a monitorar e otimizar o consumo, detectando falhas e sugerindo melhorias rápidas. Assim, é possível aproveitar melhor cada recurso e seguir reduzindo as emissões continuamente.
Desafios técnicos e colaboração entre equipes
Um dos maiores desafios técnicos é alinhar as demandas de engenharia com as metas de sustentabilidade. Os data centers precisam crescer rápido para atender à demanda da IA, mas também devem reduzir as emissões de carbono.
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As equipes trabalham juntas desde o planejamento até a operação. Isso inclui engenheiros, especialistas em sustentabilidade e fornecedores, que discutem soluções para minimizar impactos ambientais.
A modularidade é uma estratégia importante, pois permite que os espaços se adaptem ao uso dos clientes, que pode variar bastante. Isso ajuda a controlar o consumo de energia e as emissões de forma mais flexível.
Outro obstáculo é o controle do consumo pelos clientes. Mesmo com infraestrutura eficiente, o uso dos equipamentos varia, afetando a eficiência geral do data center.
Para lidar com isso, o time de operações usa inteligência artificial, automação e dados para ajustar temperaturas, gerenciar o fluxo de ar e melhorar a eficiência em tempo real.
Essa colaboração constante é vital para equilibrar crescimento, inovação e responsabilidade ambiental, garantindo que os data centers sejam poderosos e sustentáveis.
Inovação em sistemas de resfriamento e eficiência hídrica
Os sistemas de resfriamento tradicionais consomem muita água e energia. Por isso, a inovação nessas áreas é fundamental para a sustentabilidade dos data centers. Novas tecnologias buscam reduzir esse consumo ao máximo.
Um avanço importante é o resfriamento líquido direto, que circula um fluido frio através de placas metálicas conectadas aos chips que processam dados. Isso remove o calor de forma muito eficiente.
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Esse método usa menos água e energia, ajudando a diminuir o impacto ambiental. Além disso, reduz o espaço necessário para equipamentos de resfriamento.
Outra inovação é o uso de inteligência artificial para monitorar e ajustar os sistemas de resfriamento em tempo real. Isso evita desperdícios e melhora a eficiência.
A eficiência hídrica, ou o uso consciente da água, também é prioridade. Os data centers têm programas para tratar, reutilizar e reduzir o consumo de água em seus processos.
Essas tecnologias e práticas são essenciais para acompanhar a demanda crescente por computação, sem prejudicar o meio ambiente.
Planos futuros para decarbonização e expansão sustentável
Os planos futuros para a descarbonização dos data centers envolvem metas claras e ações concretas. A empresa foca em reduzir emissões diretas e indiretas até 2030, buscando cortes de até 60% por metro quadrado e 24% na cadeia de suprimentos.
Uma estratégia fundamental é aumentar o uso de energia renovável e melhorar a eficiência dos sistemas de resfriamento. Isso ajuda a manter o crescimento da infraestrutura, sem aumentar o impacto ambiental.
O envolvimento das equipes de sustentabilidade, engenharia e design é constante. Eles revisam projetos e processos para garantir que cada novo prédio e renovação siga os padrões mais altos.
A tecnologia também é uma aliada importante. Programas internos usam inteligência artificial para monitorar o consumo de energia e água, identificando onde é possível economizar.
Além disso, a empresa trabalha com fornecedores para reduzir a pegada de carbono dos materiais usados, tornando a cadeia produtiva mais sustentável.
Esses esforços mostram um compromisso de longo prazo com a expansão sustentável e a inovação, alinhados às demandas do mercado de inteligência artificial.
Gabriel Simi é o jornalista responsável pelo canal de notícias do Ideal Business School. Com mais de 15 anos de atuação na cobertura de negócios, inovação e empreendedorismo, Gabriel se especializou em traduzir dados complexos, estudos de mercado, políticas econômicas e tendências emergentes em conteúdos acessíveis, objetivos e envolventes.