Inovação

Globant revoluciona o mercado com modelo de pricing para serviços de IA

A Globant lançou um modelo inovador de pricing para serviços de consultoria em IA, baseado em assinaturas com uso de tokens. Essa abordagem traz mais previsibilidade e flexibiliza a cobrança, alinhando custos ao consumo real de IA, revolucionando o mercado tradicional.

Você já pensou como a pricing AI pode transformar o modo como as consultorias cobram por seus serviços? A Globant inovou ao lançar um modelo radicalmente diferente, que pode ser o futuro da consultoria com IA. Quer entender como isso funciona e o que muda para sua empresa? Vamos juntos explorar essa tendência.

Modelo tradicional de cobrança versus modelo baseado em tokens

O modelo tradicional de cobrança em consultorias costuma ser baseado em horas trabalhadas. Empresas definem um escopo e os consultores passam tempo executando tarefas, que são depois faturadas conforme o tempo gasto. Essa abordagem funciona bem para projetos isolados e fáceis de medir. Porém, com a chegada da IA generativa, esta forma pode gerar custos altos e imprevisíveis.

No modelo baseado em tokens, como o da Globant, a cobrança é feita conforme a quantidade de dados processados em projetos de IA. Cada ação ou pedido gera um consumo de tokens, uma espécie de unidade que mede o uso efetivo da inteligência artificial. Assim, o cliente paga uma assinatura mensal que inclui uma cota de tokens para usar conforme sua demanda.

Essa forma de cobrança se aproxima do modelo de streaming, em que você paga acessos a um serviço limitado por um valor fixo mensal. O sistema torna os gastos mais previsíveis e conecta o preço ao valor gerado pelo uso da IA, mais do que ao tempo dedicado pelas pessoas. Isso pode beneficiar empresas que lidam com projetos complexos e exigem flexibilidade constante.

Embora o modelo baseado em tokens seja novo no universo da consultoria, ele já tem sido aplicado em outras áreas como SaaS e serviços digitais. Essa transição representa uma mudança importante na forma de precificar serviços de tecnologia na era digital.

Como funciona o sistema de AI Pods e a cobrança por tokens

O sistema de AI Pods da Globant funciona como uma assinatura mensal para serviços de consultoria com inteligência artificial. Cada cliente paga um valor fixo por mês e recebe uma cota de tokens, que são usados para medir o consumo de IA no projeto. Assim, a cobrança é feita conforme a quantidade de tokens processados.

Tokens são unidades que representam o uso da IA em tarefas como geração de texto, análise de dados ou criação de software. Cada interação com os modelos de IA consome tokens, e a soma total determina quanto do serviço foi utilizado.

Dentro do AI Pod, uma equipe virtual de agentes de IA trabalha junto a consultores humanos para entregar resultados. Essa parceria garante maior eficiência e qualidade, além de permitir a reutilização de códigos, o que reduz o uso excessivo de tokens e, consequentemente, os custos.

Esse modelo traz transparência e previsibilidade para os clientes, já que eles sabem quanto de tokens estão usando e podem planejar melhor os gastos. Caso a cota de tokens seja ultrapassada, a Globant negocia soluções para manter o custo estável e evitar surpresas.

O conceito é parecido com serviços de streaming, onde você paga uma mensalidade para acessar determinado conteúdo ou capacidade tecnológica. Isso mostra como a cobrança por tokens se adapta ao ritmo e à complexidade dos projetos de IA atuais.

Casos reais e impactos do novo modelo no mercado de consultoria

Grandes empresas já adotam o novo modelo de cobrança da Globant, que usa assinaturas mensais para serviços de IA. Clientes como YPF, do setor de petróleo, e JM Family Enterprises, uma holding, já utilizam os AI Pods. Eles pagam por tokens, que representam o uso real da inteligência artificial nos projetos.

Essa maneira inovadora tem causado impacto no mercado de consultoria tradicional. Ela altera como o custo é calculado e traz mais clareza para o cliente. Agora, a cobrança está ligada ao valor gerado pela IA, e não apenas ao tempo do consultor.

Outras grandes firmas, como Deloitte, EY, PwC e KPMG, também investem pesado em automação e IA. Elas vêm lançando plataformas próprias que lembram essa ideia de uso baseado em tecnologia avançada e em assinatura.

Com a mudança rápida que a inteligência artificial traz, o modelo antigo, baseado só em horas, pode ficar para trás. O novo sistema promove mais flexibilidade e controle para as empresas que buscam inovação.

Gabriel Simi

Gabriel Simi é o jornalista responsável pelo canal de notícias do Ideal Business School. Com mais de 15 anos de atuação na cobertura de negócios, inovação e empreendedorismo, Gabriel se especializou em traduzir dados complexos, estudos de mercado, políticas econômicas e tendências emergentes em conteúdos acessíveis, objetivos e envolventes.

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